O simpósio aconteceu das 8h às 18h, no auditório do HUC, e contou com palestrantes convidados que abordaram temas essenciais da prática hospitalar, como disfagia, oncologia, laringectomias, cuidados paliativos, atuação fonoaudiológica no ambiente hospitalar e o papel do fonoaudiólogo no atendimento a pacientes bariátricos.  

A gerente de Terapias Integradas do ISGH, Adriana de Oliveira, reforçou as diferentes abordagens do encontro. “Não é somente um evento de conteúdo acadêmico, ele é um conteúdo científico e acadêmico. Isso contribui para melhores resultados, para uma avaliação e um olhar clínico mais qualificado sobre o paciente, além de fortalecer o trabalho multidisciplinar, respeitando cada área e promovendo a melhoria do cuidado centrado no paciente”, afirmou.

De acordo com a coordenadora da Fonoaudiologia do HUC, Carla Nathaly Basílio Soares, o evento representa um marco para o serviço e para a instituição. “O simpósio foi pensado para conectar saberes e práticas, valorizando a atuação do fonoaudiólogo no contexto hospitalar. É um momento de troca de experiências, atualização científica e, principalmente, de fortalecimento do cuidado humanizado e centrado no paciente”, destacou.

Entre os destaques da programação, a palestra sobre cuidados paliativos trouxe reflexões sobre a atuação da fonoaudiologia. Para a fonoaudióloga paliativista e palestrante Karla Caroline Barbosa Dote, o cuidado vai além do tratamento clínico. “A partir do momento em que temos uma doença ameaçadora da vida, precisamos oferecer o melhor cuidado possível ao paciente, prezando pela qualidade de vida até o final. A fonoaudiologia atua desde o diagnóstico precoce até o processo final da vida, adaptando as estratégias terapêuticas conforme as mudanças na alimentação e na comunicação do paciente”, explicou.

O simpósio também atraiu estudantes da área, interessados em ampliar conhecimentos e vivenciar a prática hospitalar. Para Jessyca Samile, estudante de Fonoaudiologia, o evento foi uma oportunidade de aprendizado. “Participar do simpósio ampliou minha visão sobre a atuação do fonoaudiólogo no hospital. Foi possível compreender, na prática, a importância do trabalho em equipe e do cuidado humanizado, além de reforçar meu desejo de seguir na área hospitalar”, afirmou.